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Afiliação Internacional - Wolters Kluwer
Firmamos em Dezembro de 2020, a afiliação Inernacional à Wolters Kluwer. Empresa líder global em soluções tecnológicas para serviços de saúde.
Com colaboradores distribuidos em diversos centros de pesquisas, as informações são organizadas e disponilizadas em banco de dados, que podem ser acessados pelos afiliados.
Com acesso às ferramentas Lexicomp e "Up to date", nossa equipe de farmacêuticos podem consultar e estudar medicamentos de forma individualizada e com elevado e atualizado nível de informação.
As interações entre medicamentos podem envolver medicamentos vendidos sob prescrição médica, ou de venda livre (sem prescrição). Os tipos de interação entre medicamentos incluem : duplicação, oposição (antagonismo) e alteração do que o corpo faz com um, ou ambos os medicamentos.
Duplicação
Quando dois medicamentos com o mesmo efeito, são ingeridos e seus efeitos colaterais podem ser intensificados. Pode ocorrer duplicação, quando as pessoas ingerem dois medicamentos que têm o mesmo ativo por engano (geralmente, ao menos um deles é de venda livre). Por exemplo, as pessoas ingerem um medicamento contra resfriado e um sedativo, ambos contendo difenidramina, ou um medicamento para resfriado e um analgésico, ambos contendo acetaminofeno. Esse tipo de duplicação é particularmente provável, com o uso de medicamentos com múltiplos ingredientes ou vendidos com nomes comerciais (que parecem ser diferentes quando, na verdade, contém os mesmos ativos).
A conscientização sobre os ativos dos medicamentos é importante. Assim como verificar qualquer medicamento novo para evitar a duplicação. Por exemplo: muitos analgésicos fortes vendidos apenas sob prescrição médica, contêm um opióide mais acetaminofeno. Pessoas que tomam esses ativos e que não conhecem seus efeitos, podem tomar outro medicamento de venda livre que contenha acetaminofeno para obter alívio extra, e neste caso há risco de intoxicação.
Problemas semelhantes com duplicação podem surgir, quando são tomados dois medicamentos diferentes com o mesmo efeito. É mais provável que isso ocorra quando as pessoas consultam vários médicos, adquirem seus medicamentos em mais de uma farmácia ou ambos. Os médicos que não estão cientes do que os outros médicos receitaram, podem receitar medicamentos semelhantes inadvertidamente. Por exemplo: pode ocorrer sedação excessiva e tontura quando dois médicos prescrevem um sonífero, ou quando um prescreve um sonífero e o outro prescreve outro medicamento que tem efeitos sedativos semelhantes (como um medicamento contra ansiedade).
As pessoas podem reduzir o risco desse tipo de duplicação mantendo todos os médicos informados dos medicamentos que estão sendo tomados. Utilizando uma única farmácia para adquirir todos os medicamentos prescritos. É útil manter uma lista atualizada de todos os medicamentos que estão sendo tomados, e levá-la nas consultas médicas. Além disso, as pessoas não devem tomar medicamentos prescritos anteriormente (como comprimidos para dormir ou analgésicos) sem antes consultar um médico ou farmacêutico. Pois tal medicamento pode duplicar ou interagir de alguma forma, com um de seus medicamentos atuais.
Oposição (antagonismo)
Dois medicamentos com ações opostas podem interagir, reduzindo assim a eficácia de um deles ou de ambos. Por exemplo: anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) - usados para aliviar a dor, como ibuprofeno. Podem fazer o organismo reter sal e líquidos. Diuréticos, como a hidroclorotiazida e a furosemida, ajudam o corpo a eliminar o excesso de sais e líquidos. Se uma pessoa toma ambos medicamentos, o AINE pode reduzir a eficácia do diurético. Determinados betabloqueadores (como propranolol), usados para controlar hipertensão arterial e doenças cardíacas, neutralizam os estimulantes beta-adrenérgicos, usados para controlar a asma, como albuterol. Os dois medicamentos têm como alvo os mesmos receptores celulares. Os receptores beta-2 (veja a tabela Alvos no organismo: Receptores celulares) – contudo um tipo bloqueia e o outro estimula os receptores.
Alteração
Um medicamento pode alterar a forma como o organismo absorve, distribui, metaboliza ou excreta outro medicamento (veja Administração de medicamentos e farmacocinética).
Medicamentos bloqueadores de ácido- bloqueadores de histamina-2 (H2) e inibidores da bomba de prótons, aumentam o pH do estômago e diminuem a absorção de alguns medicamentos, como o cetoconazol, um medicamento para infecções fúngicas.
Muitos medicamentos são decompostos e inativados (metabolizados), por determinadas enzimas no fígado. Alguns medicamentos afetam essas enzimas hepáticas, aumentando ou diminuindo sua atividade, e podem fazer com que outro medicamento seja inativado mais rapidamente e ou mais lentamente do que o normal. Por exemplo:ao aumentar a atividade das enzimas hepáticas, barbitúricos como o fenobarbital fazem com que o anticoagulante varfarina seja inativado mais rapidamente e assim, seja menos eficaz quando tomado durante o mesmo período. Contrariamente ao diminuírem a atividade do sistema enzimático, medicamentos como a eritromicina e o ciprofloxacino podem aumentar a atividade da varfarina, aumentando o risco de hemorragia. Quando os medicamentos que afetam as enzimas hepáticas são usados, em pessoas que tomam varfarina, os médicos monitoram essas pessoas mais cuidadosamente e ajustam a dosagem de varfarina para compensar esse efeito. A dose de varfarina é ajustada novamente quando os outros medicamentos são interrompidos. Muitos outros medicamentos afetam as enzimas hepáticas.
As substâncias químicas contidas na fumaça de cigarro, podem aumentar a atividade de algumas enzimas hepáticas. Como resultado, fumar diminui a eficácia de alguns medicamentos como a teofilina (um medicamento que amplia as vias aéreas, ou seja, um broncodilatador).
Alguns medicamentos afetam a taxa na qual os rins excretam outro medicamento. Por exemplo, grandes doses de vitamina C aumentam a acidez da urina, alterando, assim, a taxa de excreção e a atividade de certos medicamentos. Desse modo, a taxa de excreção pode diminuir para medicamentos ácidos, como a aspirina, mas pode aumentar para medicamentos básicos, como a pseudoefedrina.
Como existem interações medicamentosas, muitos médicos e farmacêuticos reduzem o risco de problemas consultando livros de referência, e programas de computador antes de receitar ou distribuir outros medicamentos. Na maioria das farmácias, os pedidos de medicamentos e prescrições são analisados por um sistema de computador que verifica as interações medicamentosas.